terça-feira, 9 de agosto de 2022

NOS TEMPOS DO PAR OU IMPAR

"Saudades de quando a nossa única preocupação era em ganhar o par ou impar para ver quem iria começar o jogo com a bola. Hoje em dia é só neurose na mente e um monte de boletos vencidos..."


Naqueles tempos das famosas peladas de rua, onde geralmente o confronto era o time da a rua de cima, a “elite” contra a rua de baixo, os chamados “pés de rato”. Até mesmo naqueles rachões realizados em campinhos improvisados, como num pasto cercado de bovinos, a forma padrão de se ver quem iria dar o pontapé inicial na bola, era o par ou ímpar.
Existiam muitas outras formas de se decidir, como o famoso papel, pedra, tesoura, o qual era feito na melhor de três, considerado demorado. Caso alguém tivesse alguma moeda, coisa difícil na época, também se fazia por esse meio, entre outros meios menos famosos.
O par ou ímpar era o preferido principalmente da molecada mais nova, pois era considerado bem mais rápido, sendo decidido em uma só rodada, dando assim mais rapidez no início do jogo.
Vez ou outra algum moleque tinha sorte e ganhava a disputa do par ou ímpar duas vezes ou mais, esse feito o tornava automaticamente o disputador oficial do jogo na equipe em que era escalado. Podia ser o maior pereba do time, mas se tivesse sorte no par ou ímpar, já tinha o afago da boleirada.

Texto:
Paulo Cesar - PC
Minhas divertidas aventuras pelo mundo do futebol de várzea, aquele que adoramos chamar de racha canela, quebra dedo, arranca toco, entre outros.

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